RESUMO
Neste artigo, pretende-se elaborar a trajetória expositiva do beque de proa de uma canoa pertencente ao acervo do Museu Paulista desde seu ingresso na instituição, em 1924, até os dias atuais, refletindo sobre a construção da memória das monções no museu ao longo do tempo. Também serão abordadas as atividades interdisciplinares realizadas entre o Museu Paulista, o Laboratório de Anatomia Vegetal do Instituto de Biociências - USP e o Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica - USP, a fim de melhor compreender a constituição do canoão, agora musealizado, por meio dos resultados obtidos a partir da pesquisa histórica, dos trabalhos de conservação, dos processos de identificação anatômica da madeira e de fotogrametria de curto alcance.
PALAVRAS-CHAVE:
Canoa; Monções; Museu; Fotogrametria; Anatomia da madeira