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Sobre los inicios del coleccionismo y los museos de arte en la Argentina

Na Argentina do século XIX, a formação de importantes coleções de arte privadas foi anterior à formação dos museus. Essas coleções - mediante doações ou legados - formaram a base dos museus de arte do país e, no decorrer da sua história, contribuíram para o crescimento dos patrimônios museológicos, condicionando diretamente o perfil dos seus acervos. Este artigo investiga o início da prática do colecionismo de arte na Argentina, reconstruindo algumas das escolhas e mecanismos utilizados pelos colecionadores na hora de exercer seus juízos estéticos para montar seus conjuntos de obras. Este processo é estudado em relação à criação e crescimento do primeiro e mais importante museu de arte do país, o Museu Nacional de Belas Artes de Buenos Aires. Analisa-se em detalhes o trabalho de seu mentor e primeiro diretor, Eduardo Schiaffino, e as maneiras como suas opções estéticas, e os dispositivos utilizados para o aumento do patrimônio, muitas vezes prosseguiram nas administrações subseqüentes. São examinados, também, os casos de alguns museus criados posteriormente no interior do país, onde o colecionismo privado também teve forte ingerência, mas que, desde sua gênese, propuseram um modelo distinto, sendo altamente receptivos às produções da arte nacional.

Argentina; Museus; Colecionismo de Arte


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