Conteúdo das conversações – Diálogos entre os visitantes estimulados pela interação com os módulos expositivos e/ou com os outros visitantes. |
1.1 Conversas sobre ciência |
Diálogos sobre algum tema científico, discutindo dilemas éticos e morais da ciência e/ou o impacto social da atividade científica, trazendo dados ou conteúdos científicos etc. |
1.1.1. Precisões sobre conteúdo científico da exposição |
Demonstração de entendimento de conceito ou outra informação presente na exposição. |
1.1.2 Imprecisões sobre conteúdo científico da exposição |
Quando há aparente confusão no entendimento de conceitos ou quando o visitante diz explicitamente que não entendeu algo. |
1.1.3 Reflexões e/ou projeções |
Quando as verbalizações sobre ciência extrapolam o conteúdo exposto, em direção a uma reflexão crítica sobre ele. |
1.2 Conversas relacionadas à exposição |
Diálogos entre visitantes estimulados pela interação com os módulos expositivos |
1.2.1 Conversas sobre funcionamento e design |
Valorações estéticas sobre elementos da cenografia, cores, materiais e da própria sala expositiva e comentários sobre usabilidade: expressões de dúvidas e descobertas sobre como interagir com a exposição. |
1.2.2 Conversa sobre os objetos com identificação/descrição deles |
Identificação/descrição dos objetos por parte dos visitantes. |
1.2.3 Conversa sobre os objetos sem identificação deles |
Conversa sobre os objetos sem que ocorra a identificação/descrição deles por parte dos visitantes. |
1.2.4 Conversas sobre a escolha do percurso expositivo |
Verbalizações em que os visitantes interagem entre si sugerindo e/ou definindo para onde seguir na exposição, quanto tempo ficar em cada módulo, com quais módulos interagir, quando encerrar etc. |
1.3 Conversas relacionadas ao conhecimento prévio/cotidiano |
Relação com saberes prévios e com acontecimentos ou fatos do cotidiano. Mobilização, utilização, questionamento sobre seus próprios conhecimentos, crenças, rituais e modos de vida, na experiência museal, fazendo referência a vivências da infância, conhecimentos da escola, filmes, livros, séries de TV etc. |
1.4 Conversas não relacionadas à exposição |
Abordagem de temas não relacionados diretamente à visita, em conversas que não dialogam ou não estão relacionadas à exposição. |
2. TIPOS DE INTERAÇÃO
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Interação com o módulo expositivo – Participação em módulos interativos, brincadeiras, audiência a vídeos, leitura e contemplação |
2.1 Interação em módulos interativos e brincadeiras |
Clicar em objetos, totens, jogos, links externos, responder a perguntas/quiz etc. |
2.2 Interação – Assistir vídeos |
Assistir vídeos disponíveis na exposição. |
2.3 Interação com texto |
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2.3.1 Leitura explícita/em voz alta |
A interação se dá pela leitura em voz alta de textos (integrais ou parte deles) de placas informativas, painéis, legendas, textos, charges e dos módulos expositivos. |
2.3.2 Evidência de leitura silenciosa |
Quando existe fala de confirmação de leitura ou retorno a alguma informação disponível em placas etc. Também quando o visitante cerra os olhos e inclina seu corpo para frente ao abrir o painel expositivo; quando se mantém parado por muito tempo em um painel expositivo ou passa o cursor no texto. |
2.3.3 Relação com o texto |
Quando não podemos confirmar se houve leitura, mas existe um tempo dedicado a interagir com placas e banners informativos, de forma contemplativa. Identificamos a relação com o texto quando os visitantes ficam alguns segundos ou minutos em silêncio, com o texto aberto ou em destaque na tela, e/ou quando o visitante rola ou marca um trecho do texto com o cursor. |
2.4 Interação contemplativa |
Contemplação, observação, visualização sem toque/manipulação de um módulo expositivo ou parte dele em específico |
2.5 Interação – fotografar |
Prints de telas e fotografias. Quando o visitante acredita ser importante guardar alguma informação e faz imagens da tela ou tira fotos dela. |
2.6 Interação – câmera |
Quando ocorre a interação com a câmera de gravação da exposição, por meio de brincadeiras, gestos, caretas e falas. |
2.7 Interação – áudio da exposição |
Quando os visitantes se mantinham concentrados escutando o áudio da exposição e, durante o áudio ou logo após, faziam algum comentário referente ao que escutaram. |
3. Emoção – Valoração afetiva com verbalizações de aspectos afetivos, emoções e sentimentos provocados pela exposição (medo, nojo, repulsa, desejo, admiração, espanto, surpresa, desconforto etc.) |
4. Linguagem corporal
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4.1 Desprazer/desinteresse/ desconforto |
Expressões corporais que indicam sentimentos como medo, nojo, repulsa, cansaço, desconforto e desinteresse (como bocejar, tapar os ouvidos, se recostar, se espreguiçar). |
4.2 Prazer/interesse/conforto |
Expressões corporais que indicam sentimentos como animação, entusiasmo, empolgação, desejo, admiração, espanto, surpresa (como rir, sorrir, bater palmas, se inclinar para frente para ver melhor o conteúdo). |
Mudança – Manifestação de mudança: descobre algo que não sabia, entra em contato com uma opinião diferente, concorda/discorda de algo, muda de opinião, declara o impacto/utilidade da visita e/ou conhecimento proporcionado pela visita, incorpora algum conhecimento/opinião novos. |
Navegabilidade, usabilidade e orientação na exposição – Expressão de dificuldade relativa ao uso do programa, site de visitação ou interface do Museu Virtual |
6.1 Dificuldades relacionadas à usabilidade |
Dificuldades do indivíduo no uso do site ou tentativa de manuseio (perda de controle do cursor, perda de orientação no ambiente expositivo etc.) |
6.2 Barreiras |
Quando algo relacionado a fatores externos no site ou à internet impede ou atrasa o fluxo da visitação (links que não funcionam, internet instável, dificuldade relacionada a diagramação, design, contraste de objetos/textos que impedem interação e/ou leitura etc.). |