RESUMO
A partir da perspectiva de que a utilização do patrimônio edificado é imprescindível para a sua preservação, este artigo discute a adequação de igrejas católicas, concebidas para a liturgia do Concílio de Trento (1545-1563), à implementada após o Concílio Vaticano II (1962-1965), que pressupõe uma organização espacial simbólica e funcionalmente diversa. São apresentados alguns problemas que ocorreram nesse processo, eventualmente levando à perda de bens, frequentemente em prol de intervenções de pertinência discutível. Apresenta-se o programa necessário para a viabilização da celebração da liturgia reformada nas igrejas de concepção tridentina obtido a partir de textos oficiais, em articulação com os princípios da intervenção em bens culturais e com ilustração de exemplos.
PALAVRAS-CHAVE
Patrimônio arquitetônico; Intervenção arquitetônica; Igrejas