Figura 1
Planta da Vila Santos,
Massé, c. 1714. O casarão dos Andradas, um dos possíveis locais onde pernoitou, ficava na rua Direita, atual Quinze de Novembro, que, nessa época, era a primeira paralela à praia. Santos pouco mudou até 1822.
Figura 2
Mapa esquemático apresentado por Barreiros. Vê-se o caminho desenhado pelo aterrado que liga Santos a Cubatão: cruza ilhas, riachos e canais, passando por pontes, mas esse caminho não existia em 1822.
Figura 3
A marinha do porto de Santos, William John Burchell, 11 de outubro de 1826.
Figura 4
Trajeto de dom Pedro: cais do porto (1), Largo do Caneu, meandros e rio Cubatão, passando por debaixo da atual ponte ferroviária e até o porto do Cubatão (2).
Figura 5
Atual Largo do Sapo, com estátua recordando os barqueiros que faziam a travessia entre Santos e esse local transportando mercadorias, principalmente açúcar.
Figura 6
Vista do povoado de Cubatão. Pode-se ver que ainda não havia a ponte nem o aterrado. Do outro lado do rio a sede da fazenda que foi dos jesuítas, com três andares.
Figura 7
Vista de Cubatão. Reconstituição a partir de desenhos da época, com acréscimos. Além da ponte coberta, pode-se ver a estrada que chega pelo aterrado de Cubatão.
Figura 8
Cruzeiro Quinhentista, que ficava na bifurcação entre a Calçada do Lorena (onde se vê o caminhão) e a Estrada da Maioridade (à direita). Foi deslocado em função das obras da Refinaria.
Figura 9
Planta da estrada entre as cidades de São Paulo e Santos. Desenho da calçada na serra, inserida numa cartela do mapa de Vasconcellos, em que se veem trechos consecutivos em zigue-zague, diferindo por ângulos que se aproximam de 180°.
Figura 10
Calçada do Lorena. Trecho logo abaixo do Padrão do Lorena. Notar o muro de arrimo à esquerda, que é de 1920, e a curva de quase 180°.
Figura 11
Vista da calçada do Lorena. Notam-se claramente os cortes no terreno, o zigue-zague e o empedramento.
Figura 12
Placa com a inscrição Omnia vincit amor subditorum, implantada no Padrão do Lorena, Estrada Velha do Mar. Hoje, não se encontra mais aí.
Figura 13a
À esquerda desenho de Canabrava (1972) com o topônimo Calçada do Lorena, mas desenhando o Caminho do Mar, representado em amarelo no mapa da direita, e 13b, nesse mesmo desenho, em vermelho, a Calçada.
Figura 14
Traçado da calçada do Lorena, em verde. O trecho final entre A (padrão do Lorena) e B (Refinaria) foi mapeado com GPS para este trabalho. Em vermelho a Estrada da Maioridade ou Caminho do Mar.
Figura 15
Calçada do Lorena, 1826. Vista tomada no Pico, vendo-se o lagamar de Santos e o aterrado do Cubatão, reconhecível em seus trechos retos.
Figura 16
Variantes históricas do caminho: dom Pedro subiu pela Calçada, em vermelho. A Estrada da Maioridade (do Mar ou do Vergueiro) em amarelo. Entre 3 e C há uma ligação (em traço branco) entre os dois caminhos, e aí se situa o estacionamento do Parque estadual criado na região.
Figura 17
Sesmaria Zanzalá (4), de onde parte a antiga Estrada do Sal, para Mogi das Cruzes, depois substituída pela Índio Tibiriça, que parte de D. Vê-se também a ponte sobre o Rio Grande ou Jurubatuba (5) e o Ponto Alto, na garganta do Botujuru (6).
Figura 18
Trecho do citado mapa de Vasconcellos mostrando como ele desenha o caminho e fornece os diversos acidentes geográficos e seus topônimos. Zanzalá aparece à esquerda, na parte inferior.
Figura 19
Exemplo de modificações ocorridas, pela ação antrópica. D. Pedro passou pelo trecho em vermelho tracejado à esquerda, que antes e depois coincide com a atual Via Anchieta.
Figura 20
Trecho do caminho antigo, desativado pela abertura da Anchieta. Continua como acesso local à beira da represa.
Figura 21
Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem (1814), em São Bernardo, na Praça da Matriz (hoje catedral, vista ao fundo). D. Pedro passou em frente a ela, na ida e na volta.
Figura 22
Alternativa de caminhos no mapa da CGG. A linha vermelha mostra o trajeto do caminho das tropas e, portanto, o de dom Pedro.
Figura 23
Foto aérea em que se vê a confluência entre a Senador Vergueiro (amarelo tracejado) e a avenida Caminho do Mar (vermelho), por onde passou a comitiva.
Figura 24
Através do mapa de Vasconcellos pode-se ver o caminho das tropas em vermelho, que passa pela Igreja de São Bernardo (7). Possui uma variante amarela em F, que mais tarde seria ligada ao ponto 8. Confirma-se o topônimo Meninos.
Figura 25
Barreiros considerou o caminho como sendo o da esquerda, no trecho Meninos-Moinhos. Não apresenta, nem como hipótese, o caminho da direita, que é o correto, por coincidir com o do mapa de 1832.
Figura 26
Figueira das Lágrimas, que assistia às despedidas dos viajantes de seus parentes e amigos.
Figura 27
Nesse trecho do mapa da Sara, lê-se Árvore das Lágrimas, Córrego do Moinho Velho; vê-se o lago onde hoje se situa o terminal Sacomã, o final da rua Bom Pastor e várias outras vias do bairro do Ipiranga.
Figura 28
Mapa atual em que aparecem as denominações Moinho Velho, Vila Heliópolis e Rua do Lago. Na beira do caminho, em vermelho, desenhou-se a Árvore das Lágrimas. Em 9, situa-se atualmente o Terminal Sacomã.
Figura 29
Trecho do caminho assinalando o topo da colina, onde o príncipe recebeu e leu os ofícios e cartas: entre A (rua Lord Cockrane) e B (fundos do museu).
Figura 30
O local do grito e arredores: B: Fundos do Museu, C: Local do grito, D: a chamada Casa do grito, inexistente à época, E: sede da Chácara Canto e Melo, F: Venda, onde descansava a guarda de honra. Em vermelho, o caminho.
Figura 31
Mastro e marco de pedra que assinalavam o local da independência, que foram desfeitos por ocasião da terraplenagem para a remodelação do terreno. Notar o museu ao fundo e a erosão do terreno em primeiro plano.
Figura 32
Edmund Pink, Vista do Ipiranga, local onde o atual imperador d. Pedro, o então príncipe regente, declarou a Independência do Brasil (São Paulo, SP), aquarela sobre papel, 1823. Dimensões: 18,5 × 24 cm.
Figura 33
Trecho do caminho entre o riacho do Ipiranga e a rua da Glória sobre o mapa da EMPLASA. Este foi usado em função de conter as curvas de nível para representar o relevo. No entanto há um erro: a rua Lavapés começa em L, em direção a K, e o mapa a nomeia como sendo uma continuação da rua da Glória.
Figura 34
Largo do Cambuci, na atualidade, com a árvore que justifica o nome.
Figura 35
Trecho final do caminho de dom Pedro, situando-se em M a Igreja dos Remédios, na entrada da cidade. Do Ipiranga até esse ponto, passava-se por várias chácaras.
Figura 36
Largo dos Remédios, 1862. Benedito Calixto, de 1918, baseada no registro fotográfico de Militão Augusto de Azevedo. Óleo sobre tela. A rua da Glória chegava a ele pela passagem estreita no centro da tela.
Figura 37
Igreja de São Gonçalo, em foto atual.
Figura 38
Trajeto final em mapa da época: de M na rua da Glória a R no Pátio do Colégio, passando por NN (rua de São Gonçalo), NOP (rua de Santa Teresa), QQ (rua do Carmo, atual Roberto Simonsen).
Figura 39
Palácio do Governo em São Paulo, Thomas Ender 1817. O Pátio do Colégio, no mais antigo registro iconográfico que se conhece do local. Ponto final da Jornada do 7 de setembro de 1822.