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Imagens do progresso: cinema, pintura de história e historiografia na narrativa visual do filme Metrópole de Anchieta (1952), de B. J. Duarte

Images of progress: cinema, history painting and the historiography in the visual narrative of the film Metrópole de Anchieta (1952), by B. J. Duarte

RESUMO

Este artigo analisa o filme Metrópole de Anchieta (1952METRÓPOLE de Anchieta. Direção: Benedito Junqueira Duarte. Locução: Paulo Machado de Campos. São Paulo: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, 1952. 1 filme (11 min 18 seg).), do diretor e crítico de cinema B. J. Duarte, produzido no contexto dos preparativos para as comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo. O filme narra a história da cidade, apoiando-se na narrativa histórica produzida em São Paulo na primeira metade do século XX e no discurso visual do Museu Paulista, à época dirigido por Sérgio Buarque de Holanda, que também havia assumido a consultoria histórica da produção. Buscou-se compreender de que maneira o filme dialoga com a historiografia tradicional, a pintura de história e o próprio discurso museográfico do Museu Paulista. O filme faz parte de cultura histórica (conceito de Rüsen) construída a partir de múltiplas camadas de representações para a qual a cultura visual colaborou para exaltar o “progresso” em linha com o regionalismo paulista.

PALAVRAS-CHAVE:
Metrópole de Anchieta (1952); IV Centenário da Cidade de São Paulo; Museu Paulista; B. J. Duarte; Cultura histórica

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