RESUMO
Este artigo visa discutir a relação de artefatos zoológicos com a popularização do discurso científico a partir das ventarolas decoradas com beija-flores taxidermizados produzidas pela empresa M.&E. Natté, no Rio de Janeiro da segunda metade de século XIX. Seus leques frequentemente apresentam o beija-flor em cena narrativa, interagindo com um fragmento de natureza. Argumento que esses artefatos, mais do que outros produtos zoológicos, transmitem concepções científicas em voga à época, bem como a preocupação da M.&E. Natté em projetar uma imagem vinculada à história natural.
PALAVRAS-CHAVE:
História Natural; M.&E; Natté; Arte plumária; Ilustração científica