Os autores analisam a evolução do tratamento cirúrgico de aneurismas do sistema da artéria cerebral anterior no Instituto de Neurocirurgia de Porto Alegre, de 1960 a junho de 1972. Foram operados 63 pacientes, dos quais 41 por ataque direto. Consideram que o estudo angiográfico só deve ser feito em pacientes em condições clínicas satisfatórias ou estabilizadas. Descrevem pormenorisadamente a técnica cirúrgica preconisada em 1967 por um dos autores e o método de tratar tais aneurismas desde então. Apresentam quadros demonstrativos dos resultados obtidos em épocas sucessivas e os resultados globais alcançados. Acreditam que as técnicas atuais de tratamento serão favorecidas pela microcirurgia, mas uma via de acesso simples será sempre um fator favorável.