Blefaroespasmo essencial pode ser tratado por diversas opções terapêuticas: clínicas em que se destaca entre outros o uso da toxina botulínica com suas vantagens e limitações, e algumas opções de tratamento cirúrgico. A técnica cirúrgica proposta por Gillum e Anderson oferece uma alternativa a pacientes resistentes ao tratamento clínico ou que durante a evolução da doença apresentem complicações secundárias. São analisados dois casos em que se indicou a miectomia dos músculos orbicular da pálpebra, prócero e corrugador do supercílio associados à blefaroplastia e ritidoplastia frontal por terem apresentado diminuição da resposta ao tratamento clínico. Ambos obtiveram bons resultados, retornando às suas atividades normais.
blefaroespasmo essencial; miectomia de Anderson; ritidoplastia frontal