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Formas graves da neurocisticercose: tratamento com albendazol

Estudo de 22 doentes, com a forma grave de neurocisticercose, tratados com albendazol (ABZ), administrado em 6 diferentes esquemas, que variaram de 15 a 30 mg/kg/dia, durante 21 a 60 dias. A dextroclorofeniramina e o cetoprofeno foram as drogas coadjuvantes. Múltiplos sintomas ocorreram em 20 doentes. Hipertensão intracraniana foi manifestação mais comum em 20. Hidrocefalia foi detectada em 19. A evolução foi satisfatória em 45,4%, faleceram 36,4% e 18,2% ficaram com sequelas. Na evolução tomográfica apareceu IVº ventrículo isolado em 40,9%, após derivação ventriculoperitoneal, em 3 deles antes do tratamento com ABZ, em 5 durante e, em um, após o tratamento. A mediana estatística do período de seguimento clínico foi 10 meses para aqueles que faleceram e 3-4 anos para os sobreviventes. Em 3 doentes houve aumento no tamanho dos cistos durante a dose de 15 mg/kg/dia de ABZ, não observado na vigência de 30 mg/kg/dia.

cisticercose; neurocisticercose; formas graves; tratamento; albendazol; dextroclorofeniramina; cetoprofeno


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