A importância do topodiagnóstico na paralisia facial periférica é a localização anatômica precisa da lesão neural. Consiste ele na realização de testes clínicos para avaliar as funções de cada um dos ramos do nervo. O Grupo de Paralisia Facial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com estatística de 873 pacientes, demonstra que praticamente 50% dos casos, das mais diversas etiologias, apresentavam lesão suprageniculada. A importância desse dado é a indicação da via de acesso, quando necessária a exploração cirúrgica do nervo facial.