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Análise imunoistoquímica para EGFR, p53, IDH-1 e MDM2 em glioblastoma: correlação terapêutica e prognóstica

Estudamos 36 casos de glioblastoma acompanhados no HC-UNICAMP de 2008 a 2012 e classificamos a marcação imunoistoquímica da forma selvagem do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), formas mutantes da proteína p53 e isocitrato desidrogenase-1 (IDH-1) e proteína murina dupla 2 (MDM2). Os resultados de imunoistoquímica foram correlacionados com dados clínicos e resposta ao tratamento (cirurgia, quimioterapia e radioterapia). Cerca de 97% dos tumores foram primários, grande parte localizada no lobo frontal. O tempo médio livre de doença clínica ou sintomática e o tempo livre de doença radiológica foram de 7.56 e 7.14 meses, respectivamente. Observou-se correlação positiva entre a expressão das proteínas p53 e MDM2, EGFR e MDM2. Sobrevivências clínica, radiológica e global também mostraram correlação positiva e significativa. A expressão para p53 e sobrevivência clínica mostrou correlação negativa. O estudo fornece dados clínicos e histopatológicos que contribuem para o conhecimento sobre glioblastoma em brasileiros.

glioblastoma; neurocirurgia; temozolomida; imunoistoquímica; prognóstico clínico


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