Em pacientes com mielopatia cervical espondilótica a ressonância magnética (RMN) às vezes mostra algumas zonas com sinal de maior intensidade nas imagens em T2, que teriam significado prognóstico. Examinamos 56 pacientes com compressão da medula cervical. Em 12 havia hiperintensidade (21,4%) e maior incidência de estreitamento do diâmetro ântero-posterior (62% contra 24%). Ainda, neste grupo se verificava duração média maior da sintomatologia e, na maior parte dos pacientes, sinais clínicos mais graves. Todavia, a importância desses fatores deve ainda ser esclarecida, pois estão presentes também em alguns pacientes que não apresentam a hiperintensidade.
ressonância magnética; mielopatia cervical espondilótica