Este estudo é o primeiro a avaliar a prevalência da cefaléia e da migrânea entre descendentes de pomeranos no Brasil. Demonstrou-se alta prevalência de cefaléia (53,2%), sendo que a migrânea foi responsável por 55% das cefaléias. Houve maior prevalência de cefaléia entre as mulheres (65%) do que entre os homens (33,8%). Entre as mulheres verificou-se maior prevalência de migrânea (62,2%) sobre as outras cefaléias (37,8%). Entre os homens a migrânea foi responsável por apenas 34,6% dos casos de cefaléia. Verificou-se importante impacto da cefaléia nesta população, especialmente entre os portadores de migrânea. A maior parte (67%) dos portadores de cefaléia recebia algum tipo de orientação médica em relação ao problema, e a maioria fazia uso de medicamentos analgésicos comuns. Nenhum dos indivíduos estava em tratamento profilático.
cefaléia; migrânea; pomeranos; prevalência; impacto