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Associação de lamotrigina e valproato de sódio no tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes

OBJETIVO: Avaliar a eficácia ou eventuais efeitos colaterais da associação de lamotrigina e valproato de sódio no controle de epilepsia refrataria. MÉTODO: Análise retrospectiva de 37 crianças e adolescentes com idade média de 12 anos tratadas exclusivamente com lamotrigina e valproato de sódio. A eficácia do controle de crises foi considerada satisfatória se o controle das crises foi >50% ou total. RESULTADOS: A associação de lamotrigina e valproato de sódio foi considerada satisfatória em 65%, independente do tipo de crise. O controle total de crises foi obtido em 33% e em 35% a resposta foi insatisfatória ou permaneceu inalterada. Crise generalizada primaria tônico clonica foi o mais comum, com 84% das crises ocorrendo durante o dia, com boa resposta ao tratamento. Efeitos colaterais foram vistos em 11% dos pacientes, sendo tremor o mais freqüente. CONCLUSÃO: Controle total ou satisfatório das crises ocorreu na maioria dos pacientes, sendo pouco freqüente os efeitos colaterais.

epilepsia; refrataria; valproato; lamotrigina; criança


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