Lembrando os benéficos efeitos dos medicamentos à base de quinacrina (Metoquina, Atebrina) cuja descoberta veio reforçar de maneira eficiente o combate à malária, os autores salientam a possibilidade do aparecimento de complicações mentais em pequena percentagem de doentes tratados com esses medicamentos. É necessário reconhecer a possibilidade de certas pessoas serem provàvelmente sensíveis ao medicamento e que, mesmo com doses normais ou inferiores às usadas no tratamento convencional, apresentam reações mentais anômalas. A presente comunicação tem por fim apenas chamar a atenção para esta eventualidade, exemplificando-a com o relato de dois casos observados em um hospital psiquiátrico.