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Análises de livros

Book reviews

Análises de livros

PATOLOGIA GENERAL DEL TONUS MUSCULAR. Luís Barraquer-Bordas. Um volume com 380 páginas. Editorial Cientifico-Médica, Barcelona-Madrid-Lisboa - Rio de Janeiro, 1957.

Abordando assunto complexo como seja o da problemática clínica do tono muscular e procurando estudá-lo em todos os seus aspectos e manifestações, Luís Barraquer-Bordas nos brinda com um livro de grande interêsse, no qual está referido, pràticamente, tudo o que tem sido escrito sôbre o tono muscular. Sendo o tono muscular caracterizado por faculdades altamente adaptativas, ajustando-se prontamente a todos os atos motores da mais variada natureza e intensidade, o autor procurou fazer uma síntese atualizada dos mecanismos fisiopatogênicos, esforçando-se por equiliorar, numa corajosa tentativa de entrosamento, opiniões de clínicos e de fisiologistas que nem sempre falam nos mesmos têrmos. Ao conceito estático dos fisiologistas, definindo o tono muscular como um ato reflexo miotático, se opõem os conceitos clínicos mostrando a maleabilidade das reações tonígenas e suas variações frente aos diferentes tipos de atividades motoras que devem sustentar. Êsse entrosamento clínico-fisiológico, embora facilitado por trabalhos experimentais recentes, ainda não é plenamente satisfatório e Luís Barraquer-Bordas o faz sentir em diferentes passagens dêste livro, nas quais tôda a sua notável erudição e suas aptidões didáticas não conseguiram eliminar dúvidas e incertezas.

Depois de comentar os conceitos fisiológico e clínico, Luís Barraquer-Bordas define o tono muscular como um estado de tensão dos músculos, de origem reflexa, variável, cuja missão fundamental consiste no reajustamento das posturas locais e da atitude geral e no qual é possível distinguir, semiològicamente, diferentes propriedades. Partindo desta conceituação eclética, o autor expõe as bases anátomofisiológicas do tono muscular, analisando a ação do arco reflexo miotático, a modulação por intermédio do circuito γ, os efeitos facilitadores e inibidores exercidos pelos níveis supra-segmentares do neuro-eixo e, acessòriamente, as influências neurovegetatives, endócrinas e humorais, para concluir que o tono é, sensu lato, uma manifestação neuromuscular que traduz a regulação constante e variável que o sistema nervoso - por tôdas as suas partes - exerce sôbre a musculatura esquelética, adaptando-a às variadas posturas e às diferentes atividades motoras. Expostos êstes preliminares, Barraquer-Bordas estuda a semiologia do tono muscular em suas interferências nos reflexos profundos, nos reflexos de postura e de atitude, nos reflexos tônicos cervicais e labirínticos, nos reflexos de preensão, nas sincinesias, nos reflexos de automatismo medular, tudo com detalhes e minúcias de grande significação clínica.

Na patologia geral são estudadas as hipotonias transitórias (cataplexia) e as duradouras determinadas por miopatias, por lesões do arco reflexo miotático, por acometimento supra-segmentar dos sistemas facilitadores, por diásquise em virtude de lesões extensas e agudas do neuro-eixo. Quanto às hipertonias, são consideradas, inicialmente, as bruscas e generalizadas produzidas por processos de etiopatogenia ainda mal definida (fase tônica das crises epilépticas, tetania por hipocalcemia, crises tônicas do tétano e da raiva, hipertonia pela intoxicação estricnínica, crises hipertônicas cerebelares) e, depois, as formas subagudas e localizadas (crises oculógiras pós-encefalíticas, formas localizadas de tetania, espasmos musculares, câimbras, fenômenos miotônicos localizados, hipertonias musculares dolorosas pós-isquemia). A seguir são consideradas, segundo critério fisiopatológico, as hipertonias permanentes por lesões orgânicas do encéfalo (hipertonias piramidal e extrapiramidal, rigidez de decerebração, desvios persistentes e conjugados da cabeça e dos olhos), as hipertonias psiquiátricas (catatonia), as hipertonias de defesa, as hipertonias de tipo fisiopático extenso-progressivo por lesões periféricas. Finalizando esta parte são discutidas as distonias (torcicolo espasmódico, espasmos segmentares, distonias de torção) e outras alterações de caráter e natureza ainda não esclarecidos.

Êste simples enunciado da parte principal do livro dá idéia da complexidade e variabilidade do material apresentado, constituindo rica coletânea de dados de grande interêsse. Em função mesma desta complexidade, em que pese a grande experiência e erudição do autor, não é possível, no estado atual de nossos conhecimentos, escrever um livro de tal amplitude do qual a problemática do tono muscular surja perfeitamente esclarecida e isenta de críticas. Procurando proporcionar uma visão de conjunto e incluindo tudo o que fisiologistas e clínicos têm dito sôbre o tono muscular, Barraquer-Bordas não pôde evitar que emergissem algumas incertezas e contradições que, sem afetar os méritos do livro, mostram tão somente que o tono muscular ainda apresenta incógnitas de difícil resolução. Ao leitor especializado não escaparão, por certo, essas incertezas, assim como as razões que as justificam. Não é razoável, por exemplo, que, referindo as hipertonias encontradas em casos de compressões medulares, seja dito que elas são devidas às lesões dos feixes piramidais, procurando-se explicar as variações na forma e intensidade dessas hipertonias sòmente pelo ritmo evolutivo da lesão, sem sequer mencionar a possível interferência de outras vias motoras descendentes que, evidentemente, deverão estar lesadas pela ação compressiva, primária ou secundàriamente (anóxia). Não se compreende também porque, nesta mesma parte, isto é, onde está sendo estudada a hipertonia por lesão piramidal, sejam referidas as encefalopatias infantis, cujas lesões em geral atingem mais elementos, e, muito menos, que se discuta, neste mesmo passo, a paraplegia em flexão de origem cerebral, em geral também condicionada a lesões difusas do encéfalo, que desbordam, e de muito, os limites do feixe piramidal.

Mérito inconteste tem Barraquer-Bordas quando, para explicar as variadas alterações do tono encontradas em diferentes afecções do sistema nervoso, utiliza as últimas aquisições fisiológicas atinentes ao circuito γ, aquisições até agora praticamente sepultadas em revistas muito especializadas e não aproveitadas pela maioria dos neurologistas. As comunicações ao Congresso Internacional de Neurologia, reunido em julho de 1957 em Bruxelas, apresentadas por Granit e por Eccles, despertaram a atenção para a organização e funcionamento desse circuito monossináptico, sistema ativador cuja descoberta abre brilhantes perspectivas para o estudo das atividades musculares em geral e, em particular, das alterações do tono muscular.

Procurando ajustar os conhecimentos clássicos às modernas concepções da neuro-fisiologia, Luís Barraquer-Bordas consegue dar a seu livro um cunho de originalidade que o tornará extremamente precioso para todos quantos tiverem que refletir sobre os intrincados problemas da estática e da motilidade e sôbre os ajustamentos tônicos que lhes são peculiares. Todos os neurologistas encontrarão neste livro um manancial de conhecimentos bem concatenados e minuciosamente relatados; as partes finais - recapitulação seletiva e epílogo - dão uma idéia geral da sistemática e dos pontos de vista do autor. Um índice bem composto facilita a consulta; extensa bibliografia.

O. Lange

SYSTEM ATISATION DES CENTRES NERVEUX ET DE LEURS CONNEXIONS: CONSTITUTION DU NÉVRAXE; VOIES CENTRALES ET PÉRIPHÉRIQUES. R. M. de Ribert. Um volume com 1.050 páginas e 385 ilustrações. G. Doin & Cie., Paris, 1957. Preço: 7.200 frs.

O Professor R. M. Ribert, catedrático de Anatomia na Faculdade de Medicina da Algeria e que é um apaixonado das questões ligadas ao sistema nervoso, tendo já publicado três livros de grande valor - Les Nerfs Craniens, um volume com 568 páginas (1957); Les Nerfs Rachidiens, com 716 páginas (1953); Le Systcme Nerveux de la Vie Vegetative, com 480 páginas (1955) - apresenta agora êste livro que reúne a matéria contida nos anteriores, completando-a com dados para a compreensão das interrelações das várias estruturas e subsistemas necessários para o exercício integral das atividades neuropsíquicas.

Trata-se de um estudo anatômico do sistema nervoso em seu conjunto, considerando a morfologia e a sistematizacão dos centros e das vias de condução mediante amplo emprêgo de iconografia esquemática. O texto foi, propositadamente, reduzido ao mínimo e ao essencial, esmerando-se o autor em apresentar grande número de figuras esquemáticas - tôdas de sua própria autoria - que, por si só, constituem ampla exposição, bem coordenada e perfeitamente didática, fazendo dêste livro um excelente auxiliar para o estudo básico de neuronatomia. Um aditivo analítico, de consulta fácil, contribui, no final, com referências complementares sôbre as formações nervosas que não são habitualmente referidas nos compêndios comuns de ensino.

O. Lange

DIE VASKULÄREN ERKRANKUNGEN IM GEBIET DER ARTERIA VERTEBRALIS UND ARTERIA BASIALIS. H. Krayenbühl e M. G. Yasargil. Um volume com 170 páginas e 127 ilustrações, editado por Georg Thieme, Stuttgart, 1957. Preço: DM 77.-

Trata-se de volume dedicado ao estudo das afecções vasculares que ocorrem nos territórios de distribuição das artérias vertebrais e da artéria basilar. O primeiro capítulo trata da embriologia do sistema arterial vértebro-basilar e, o segundo, da anatomia da artéria vertebral e da artéria basilar, assim como dos respectivos ramos, sendo focalizados, a anatomia topográfica, os territórios de distribuição e as variações anatômicas de cada uma das artérias do sistema, bem como as anomalias vasculares resultantes de desvios no desenvolvimento e que estabelecem anastomoses anormais entre as carótidas e o sistema vértebro-basilar. O terceiro capítulo é dedicado à sintomatologia da oclusão das diferentes artérias do sistema vértebro-basilar; a oclusão da artéria cerebelosa póstero-inferíor mereceu estudo pormenorizado, com revisão do trabalho original de Wallenberg e judiciosos comentários sôbre o quadro clínico e sôbre a anatomia patológica.

O estudo angiográfico da patologia vascular, feito no último capítulo, compreende também o estudo da anatomia radiológica do sistema vértebro-basilar e, parcialmente, das variações morfológicas e topográficas de tôdas as artérias dêsse sistema, sendo passadas em revista as diferentes modalidades de anastomoses entre os sistemas carotídeos e o sistema vértebro-basilar graças à persistência das artérias trigeminal primitiva, hipogióssica primitiva e acústica primitiva. Na parte referente à patologia, os autores estudam, baseados em sua própria experiência e à luz da literatura, as oclusões das artérias do sistema vértebro-basilar, os aneurismas arteriais, as malformações angiomatosas e os tumores de linhagem vascular. O estudo radiológico de cada tópico é sempre precedido de dados clínicos, fisiológicos ou anátomo-patológicos.

A iconografia compreende, além dos documentos radiográficos, grande quantidade de desenhos e esquemas em virtude dos quais o texto pôde ser bastante simplificado. Graças à excelente qualidade das ilustrações e à fartura de esquemas contidos neste livro, êle torna-se acessível mesmo aos que não dominam o idioma alemão. A apresentação do livro é excelente e as ilustrações são de absoluta nitidez. Cuidadoso índice remissivo e numerosas referências bibliográficas completam êste livro destinando a ter grande aceitação entre neurologistas, neurocirurgiões e neuro-radiologistas.

J. Zaclis

EL HIPNOTISMO DE HOY. Galina Salovey e Anatol Milechnin. Um volume com 286 páginas. Ediciones Dyaus, Buenos Aires, 1957.

Combatendo teorias fantasistas que faziam do hipnotismo um misto de magnético e de diabólico pelo qual o hipnotizador dominante decompunha a personalidade do paciente, reduzindo-o a simples autômato, os autores procuram mostrar que a hipnose induzida tem bases científicas que a tornam merecedora de todo o crédito e confiança.

À luz de uma interpretação concorde com requisitos científicos, baseada em novos conceitos e cheia de possibilidades práticas, o hipnotismo é um estado emocional induzido de ocorrência freqüente. Contrariamente às crenças gerais, o estado de sono nada mais é do que um dos fenômenos que podem ocorrer durante o estado hipnótico, não sendo, por isso, indispensável; a indução hipnótica pode ser determinada de maneira espontânea e inadvertida, instalando-se às vêzes no decorrer de simples conversação entre pessoas com afinidades psico-afetivas. Não há mais lugar para as velhas teorias que admitiam que só seriam hipnotizáveis as pessoas cujo psíquico pudesse ser fragmentado pela vontade do hipnotizador que imporia um desdobramento na personalidade do paciente. É errado dizer que o hipnotizador é dotado de um poder especial para determinar uma dissociação dessa ordem na vida psicológica do hipnotizado, obrigando-o a atuar de modo automático, exclusivamente sob contrôle alheio.

A realidade clínica e experimental não concorda com a teoria de dominação, pois o hipnotizado, longe de comportar-se como autômato, é capaz de raciocinar, de resolver problemas às vêzes complexos, de contribuir com detalhes omitidos nas instruções que lhe foram dadas, de afastar-se da linha de conduta que lhe foi ditada pelo orador e, também, de negar-se a cumprir as ordens dêste último quando tais ordens contrariam suas próprias tendências ou convicções, tudo demonstrando que êle conserva seu raciocínio e sua vontade. Êstes fatos já eram conhecidos desde longo tempo; entretanto, os trabalhos de investigadores honestos passavam despercebidos do público que sempre acredita mais fàcilmente em charlatães e em transmissões de fluidos magnéticos; mesmo nos meios médicos e psiquiátricos só agora se esboçam reações saneadoras contra as velhas idéias de considerar a terapêutica pelo hipnotismo como dependente da transmissão da vontade do hipnotizador ao hipnotizado abúlico para impor um estado de sugestão totalmente passiva, propício para o desaparecimento de sintomatologia patológica subjetiva.

A indução hipnótica pode ser identificada com o estado emocional em que fica a criança ao ser acariciada por gestos e palavras de seus pais (estado hipnótico positivo) com com aquêle com o qual a criança recebe uma reprimenda autoritária mas justa (estado hipnótico negativo). Basta observar as relações materno-infantis para perceber que as mães continuadamente dão sugestões a seus filhos; é de observação corrente que, quando uma criança se machuca e procura sua mãe chorando, esta a acaricia, beija e sopra sôbre a região dolorida, sugerindo que a dor irá passar. A anestesia obtida em tais circunstâncias tem o mesmo caráter emocional, mutatis mutandis, que a anestesia obtida experimentalmente por um hipnotizador em pacientes adultos. O experimentador, para ter sucesso como hipnotizador, deve estabelecer condicionamentos e associações ideiativas - entonação suave, cadência na voz e nos movimentos, afirmativas repetidas em monotonia agradável - que as mães empregam por instinto.

A capacidade para entrar em estado hipnótico é, pois, inata; o experimentador não a impõe, limitando-se a ajudar o paciente a desenvolver em si mesmo êste processo emocional, adotando a atitude reconfortante e compreensiva que constitui a base para a indução do estado hipnótico, o qual, evidentemente, só será possível quando o paciente esteja emocionalmente disposto a aceitá-lo. Os condicionamentos para a indução hipnótica podem ter lugar em qualquer ambiente e as contatuações interpessoais podem resultar em estados hipnóticos positivos ou negativos. Em nossa vida diária abundam "contactos" hipnóticos fugazes, ou sejam, relações hipnóticas frustras ou "influências" que, exatamente por serem cotidianas, não merecem maior atenção, mas que constituem a base das induções hipnóticas mais profundas que se processam em consultórios médicos ou em salas de cirurgia, nos laboratórios para experimentações psicológicas e, mesmo, nas encenações dos hipnotizadores profissionais.

Desde o "hipnotismo acordado" até o estado de sonambulismo e o estado estuporoso são múltiplas as gradações da indução hipnótica. A moderna interpretação do aprofundamento do estado hipnótico admite uma retrogressão psicológica a níveis mais primitivos, o que concorda com a conceituação do hipnotismo como a reinstalação de uma situação infantil. Nas diferentes etapas do desenvolvimento psicofisiológico de qualquer indivíduo há variações de interêsses e de convicções, de desejos e de impulsos, que devem ser consideradas quando fôrem feitas sugestões em estado hipnótico. Uma criança poderá aceitar tôdas as sugestões que lhe fôrem dadas, excetuando apenas as que lhe causem dano físico; o indivíduo adulto não aceitará, mesmo em hipnose profunda, qualquer sugestão que lhe seja feita, cumprindo apenas as que são incorporáveis à sua própria psicologia, ao seu modo de pensar, às suas regras morais, às convenções sociais a que está habituado.

São êstes os fundamentos do livro de Galina Salovey e de Anatol Milechnin, livro que, situando o hipnotismo dentro de limites científicos, merece ter ampla divulgação. Depois de criticarem e denunciarem os erros interpretativos que imperaram desde os tempos remotos até há poucos anos atrás, os autores conceituam o hipnotismo estudando sua natureza e descrevem a fenomenologia que o caracteriza (retrogressão psicológica, sugestionabilidade, sono, sintomatologia motora, sensitivo-sensorial, visceral e vegetativa); depois expõem os meios mais propícios, diretos e indiretos, recomendáveis para a indução do estado hipnótico. Os últimos capítulos são dedicados às indicações e à metódica das aplicações da hipnose induzida no campo da Medicina, baseadas no estabelecimento rápido e direto de relações interpessoais afetivas entre médicos e pacientes.

Êste livro, expondo de maneira agradável problema tão debatido e tão pouco conhecido como seja o hipnotismo, foi lançado em momento oportuno, numa ocasião em que no meio médico se esboça a substituição definitiva de uma conceituação errada, porque baseada em dados grosseiros e fantasistas, por uma interpretação racional e científica. Muitos médicos que até agora e com justas razões, entre as quais algumas de ordem médico-legal, se negavam a empregar o hipnotismo, têm hoje documentação científica suficiente para aplicar a hipnose induzida, licitamente, em todos os setores da Medicina Psicossomática. É de recomendar, apenas, que êsse recurso não seja usado como panacéia para tudo e por todos, mas sòmente depois de bem ponderadas suas indicações e, especialmente, sua praticabilidade em cada caso.

O. Lange

EXAMINATION OF THE NERVOUS SYSTEM: A STUDENT'S GUIDE. Albert Theodore Steegmann. Um volume com 164 páginas e 40 ilustrações. Year-Book Publishers Inc., Chicago, 1956. Preço: US$3.75.

Trata-se de um manual, tipo livro de bolso, contendo explicações técnicas necessárias para o exame de rotina das funções do sistema nervoso, indicado para uso de estudantes e médicos não especialistas. Os desenhos e figuras são bastante ilustrativos completando o texto e reduzindo-o ao essencial. Bem composto índice remissivo facilita a consulta quanto à semiotécnica, motivo principal do livro e que o torna, por isso mesmo, excelente como guia para o exame neurológico.

O. Lange

Livros Recebidos

Die Vaskulãren Erkrankungen im Gebiet der Artéria Vertebralis und Artéria Basialis. Eine Anatomisehe und Pathologische, Klinisehe und Neuroradiologische Studie. H. Krayenbühl e M. G. Yasargil. Um volume in 8°, encadernado, com 170 páginas e 205 ilustrações. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1957. Preço: DM 77.

Systématisation des Centres Nerveux et de leurs Connexions. Constitution du Névraxe; Voies Centrales et Péripheriques. R. M. de Ribet. Um volume in 8°, encadernado, com 1.050 páginas e 385 figuras no texto. G. Doin & Cie., Éditeurs, Paris, 1957. Preço: 7.200 frs.

Schizophrenia: Somatic Aspects. Coletânea de trabalhos de diversos autores, coordenados por Derek Richter. Um volume de 181 páginas, 11 tabelas e 24 figuras. Pergamon Press, Londres, New York e Paris, 1957. Preço: 40 s.

El Hipnotismo de Hoy. Galina Solovey e Anatol Milechnin. Um volume com 286 páginas. Ediciones Dyaus, Buenos Aires, 1957.

Parapsychology. Frontier Science of the Mind. J. B. Rhine e J. G. Pratt. Um volume com 220 páginas e 10 ilustrações. Charles C. Thomas Publisher, Springfield, 1957. Preço: US$4.75.

L'Enfant Inadapté. Role Medico-Social du Médecin. L. Michaux e D. J. Duche. Um volume in 8», com 316 páginas. G. Doin & Cie., fiditeurs, Paris, 1957. Preço: 3.600 frs.

A Follow-up Study of 255 Patients with Acute Schizophrenia and Schizophreniform Psychoses. R. Holmboe e C. Astrup. Monografia com 61 páginas e 25 tabelas. Suplemento n° 115 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Editada por Ejnar Munksgard, Copenhagen, 1957.

Mental Disorders in Thyroidectomized Patients. A Psychosomatic Study of 53 cases. Henrik Carpelan. Monografia com 190 páginas. Suplemento n° 116 de Acta Psychiatrica et Neurológica Scandinavica. Editada por Ejnar Munksjard, Copenhagen, 1957.

Nota da Redação - A notificação dos livros recentemente recebidos não implica em compromisso da Redação da revista quanto à publicação ulterior de uma apreciação. Todos os livros recebidos são arquivados na biblioteca do Serviço de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Fev 2014
  • Data do Fascículo
    Dez 1957
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