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Síncope em pacientes com epilepsia fármaco resistente sem doença cardiovascular aparente

Epilepsia e síncope são condições clínicas com alta prevalência na população geral e, às vezes, o diagnóstico diferencial entre elas é difícil.

Objetivo

Investigar a frequência de síncope em pacientes diagnosticados com epilepsia fármaco resistente (EFR), sem doença cardíaca aparente; investigar a relação entre alterações clínicas e eletrencefalográficas; verificar o papel do teste de inclinação (TI).

Método

Estudo aberto prospectivo, realizado de 2004 a 2006, incluindo 35 pacientes consecutivos do Programa de Epilepsias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, diagnosticados com EFR, sem doença cardíaca aparente.

Resultados

A frequência de síncope foi de 25,7% (n=9), com prevalência significativa em mulheres. Síncope vasovagal (SVV) foi o diagnóstico mais frequente.

Conclusão

Encontramos uma significativa associação entre síncope e a presença de sintomas autonômicos (p=0,005). O TI tem importante papel no diagnóstico diferencial de pacientes com diagnóstico de EFR que apresentam sintomas autonômicos, a despeito de alterações eletrencefalográficas e de ressonância magnética do crânio.

epilepsia fármaco-resistente; epilepsia; teste de inclinação; pseudocrises


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