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Envolvimento difuso da medula espinhal na avaliação pela ressonância magnética da mielite esquistossomótica

O diagnóstico da mielite esquistossomótica é frequentemente realizado por presunção, não havendo achado de exame complementar que seja patognomônico à condição. O presente estudo descreve alterações presentes na avaliação desses pacientes pela técnica da ressonância magnética e discute sua etiopatogênese. Métodos: O estudo avaliou pacientes com mielite esquistossomótica no momento do diagnóstico, os quais foram submetidos, rotineiramente, à ressonância magnética de todos os segmentos medulares. Resultados: Foram avaliados 13 pacientes, sendo a ressonância magnética alterada em 92.3% dos casos. Em 11 pacientes (84.61%), o dano abrangeu dois ou mais segmentos espinais. Conclusões: A ressonância magnética espinhal foi um importante auxílio diagnóstico nessa casuística em virtude da alta taxa de alterações detectadas. O dano tecidual observado foi extenso na maioria dos pacientes.

Schistosoma mansoni; neuroesquistossomose; mielite; imagem por ressonância magnética; diagnóstico


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