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Detecção de portadoras de distrofia muscular de Duchenne e de Becker utilizando imuno-hitoquímica com distrofina

Para determinar se imuno-histoquímica com distrofina poderia melhorar a detecção de portadoras de distrofia muscular de Duchenne (DMD) e de Becker (DMB), analisamos 14 biópsias musculares de 13 portadoras prováveis ou possíveis de DMD e de uma portadora provável de DMB. Todas as mulheres foram também avaliadas usando métodos convencionais, incluindo análise genética, avaliação clínica e neurológica, níveis séricos de CK, EMG e biópsia muscular com estudo histoquímico. Em 6 casos havia um mosaico de fibras musculares distrofina-positivas e distrofina-negativas, que permitia caracterizar um estado de portadora. Comparando imuno-histoquímica com distrofina e métodos tradicionais, notou-se que este método é menos sensível que medidas de CK, mas é mais sensível que EMG e biópsia muscular. O uso deste método associado a CK, EMG e biópsia muscular aumentou ta possibilidade de detecção de portadoras. Este método é também útil para distinguir portadoras manifestantes de DMD de pacientes com outras doenças neuromusculares como a distrofia cintura-membros e amiotrofia espinhal progressiva,

distrofia muscular (Duchenne e Becker); detecção de portadoras; distrofina


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