RESUMO
Antecedentes:
A neurocisticercose (NCC) é grave problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, especialmente na América Latina, Ásia e África. A NCC é considerada a principal causa de epilepsia de início tardio nas regiões endêmicas. Objetivo: Este artigo pretende discutir os recentes avanços no diagnóstico e tratamento da NCC.
Métodos:
Artigos científicos e livros relevantes serviram de fonte de informação para esta revisão.
Resultados:
O diagnóstico da NCC é fundamentado nos exames de neuroimagem (ressonância magnética e tomografia computadorizada) e do líquido cefalorraquiano (LCR). Atualmente, praziquantel e albendazole são considerados eficazes na terapêutica etiológica da NCC, mas há intenso debate quanto à validade e segurança desses medicamentos.
Conclusão:
Pela relativa carência de ensaios clínicos, são necessários novos estudos particularmente randomizados, controlados e com análise de desfechos clínicos a longo prazo para o esclarecimento da polêmica envolvendo a validade da terapêutica parasiticida na NCC.
Palavras-chave:
Cisticercose; Taenia solium; Epilepsia; Imageamento por Ressonância Magnética; Líquido Cefalorraquiano; Albendazol; Praziquantel