Foi experimentado um novo anti-epiléptico (barbexaclone) em 48 pacientes que apresentavam 67 tipos de crises, destacando-se o fato de que todos eram casos considerados maus, seja pela intensidade das manifestações epilépticas, seja para refratariedade a outras medicações usadas. Os resultados, semelhantes a outros já publicados, podem ser considerados bons para a epilepsia tipo grande mal, tanto de vigília como de sono, e sugerem a continuação da observação para as crises focais. No pequeno mal, mesmo não sendo indicação de primeira linha, o medicamento tem excelente aplicação como coadjuvante, tanto por atuar na supressão das ausências como por anular efeitos convulsivantes das drogas anti-pequeno mal. Não foram registradas reações tóxicas e os efeitos colaterais, de pequena intensidade, desapareceram com a continuidade da administração na maioria dos casos.