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Histeria aos transtornos de conversão: contribuições de Babinski

O objetivo principal deste trabalho é apresentar a importância da histeria na obra de Babinski e a concepção de pitiatismo de Babinski até a de transtorno de conversão. Babinski deu uma base mental para histeria no lugar da encefalopática de Charcot, e várias ferramentas semiológicas importantes para diferenciar manifestações orgânicas de histéricas, com base em estudos de 1893-1917/8. Seus ensinamentos foram disseminados em todo o mundo, e no Brasil eles também foram apreciados no trabalho sobre a histeria por Antonio Austregésilo, o primeiro catedrático da neurologia brasileira. A base neurobiológica da histeria concebida por Charcot é reavaliada hoje em dia, e a contribuição neurosemiológica de Babinski é perene. Os pacientes considerados histéricos e os dois grandes neurologistas, Charcot e Babinski, deram suporte para o desenvolvimento da neurologia moderna.

histeria; Babinski; Charcot; transtorno somatoforme; transtorno de conversão; história da Neurologia


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