INTRODUÇÃO: As manifestações epilépticas da neurocisticercose (NC) parecem depender do número e localização das lesões. O objetivo desse estudo foi investigar a relação entre os achados de CT, número de parasitas e estágio evolutivo dos cistos, com o prognóstico da epilepsia em crianças. MÉTODO: Nós estudamos 28 pacientes com a forma parenquimatosa da NC, considerando: duração da epilepsia; freqüência de crises antes e após o tratamento com DAE; aquisição de controle; número de drogas e recorrência. Esses aspectos foram correlacionados com o número de lesões e atividade da doença em análise estatística univariada. RESULTADOS: A análise dos dados clínicos em relação ao número de lesões e atividade da doença não revelou diferenças estatisticamente significativas (p>0,05). CONCLUSÃO: Concluímos que o curso da epilepsia por NC na infância não pode se basear exclusivamente no número ou estágio dos parasitas.
neurocisticercose; prognóstico; epilepsia na infância; radiologia