As atitudes referentes a pacientes com epilepsia são influenciadas pelo grau de conhecimento acerca desta patologia. Os professores geralmente não recebem instruções formais a este respeito. Este estudo procurou avaliar o grau de conhecimento e atitude quanto à epilepsia em trezentos professores, os quais responderam um questionário que quantifica o conhecimento, atitude e prática. Quase todos os professores já tinham ouvido falar sobre epilepsia e não discriminavam seus alunos. Alguns ainda acreditavam em contágio e poucos professores referiram objeções à presença de alunos com epilepsia em suas classes ou achavam que uma criança com epilepsia não poderia se tornar um bom professor. O conhecimento quanto às características clínicas ou procedimentos iniciais diante de uma crise epiléptica foi insatisfatório. Os resultados evidenciam que escolas médicas e médicos devem proporcionar um melhor conhecimento sobre epilepsia aos professores e campanhas educativas públicas devem também objetivar melhor esclarecimento sobre estas questões.
epilepsia; atitude; preconceito; percepção