OBJETIVO: Avaliar os resultados cirúrgicos da instrumentação com parafusos do áxis. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de dados clínicos e radiológicos de pacientes submetidos à instrumentação com parafusos do áxis. RESULTADOS: Dezessete pacientes foram tratados cirurgicamente. A média de idade foi de 41,8 anos (faixa: 12-73 anos). Trauma na coluna foi a causa mais comum de instabilidade (8 casos - 47%). Fixação bilateral do áxis foi realizada em todos os casos, exceto em um, com parafuso de lâmina (total de 33 parafusos). Em sete pacientes (41,1%), foram usados parafusos de pars; em seis, parafusos de lâmina; e em dois, de pedículos. Em dois casos, foi utilizada uma combinação de técnicas (pars + lâmina e pars + pedículo). Não houve piora neurológica nem complicações diretas em decorrência do uso dos parafusos. CONCLUSÃO: A instrumentação do áxis foi eficaz e segura independentemente da técnica escolhida para estabilização. Com base em nossa experiência, foi proposto um algoritmo para auxílio na escolha da melhor técnica a ser empregada.
áxis; instrumentação; pedículo; pars; lâmina; parafusos ósseos