Resumo
Nas últimas três décadas, a estimulação cerebral profunda (ECP) se tornou um tratamento bem estabelecido para doença de Parkinson (DP) e outros transtornos do movimento. A eficácia a longo prazo na DP foi bem documentada para a melhora dos sintomas motores cardinais da DP e das complicações induzidas pelo uso do levodopa, como as flutuações motoras e as discinesias. O momento da seleção do paciente é crucial para se obter os benefícios ideais da ECP, antes que as complicações da DP se tornem irreversíveis. O objetivo desta primeira parte da revisão é examinar os conceitos fundamentais da ECP na prática clínica, discutindo os aspectos históricos, a seleção de pacientes, os potenciais efeitos da ECP nos sintomas motores e não motores da doença e o manejo prático dos pacientes após a cirurgia.
Palavras-chave
Estimulação Encefálica Profunda; Doença de Parkinson; Neurocirurgia