A prevalência de insônia foi determinada por meio de 408 entrevistas domiciliares de adultos, em amostra representativa da população geral da cidade de Campo Grande, MS. A amostragem aleatória foi estratificada por sexo, idade e classe social. Os subtipos de insônia avaliados foram os distúrbios de iniciar o sono (DIS), de manutenção do sono e de despertar final precoce. Foi utilizado questionário estruturado com consentimento dos entrevistados. Usaram-se os testes de qui-quadrado e Fisher e inferências com base nos parâmetros da distribuição binomial; nível de significância 5% e intervalo de confiança (IC) 95%. A prevalência geral de insônia foi 19,1%(sd=2,0%), principalmente mulheres (0,0015) e pessoas com menor nível educacional (p=0,0317), subtipo DSI (14,2%, p=0,0043) e crônica (p=0,7022). Drogas hipnóticas foram usadas em 6,9%(sd=1,3%) no último mês. O uso nos últimos 2 anos foi em 70,3%, principalmente insones (p<0,0001), mulheres (p=0,0372) e pessoas acima de 30 de idade (p=0,0536).
sono; distúrbios do sono; insônia; hipnótico; população geral