Foram estudados 55 casos de distrofia muscular progressiva (34 Duchenne, 12 Duchenne com distrofina residual e 9 Becker), comparando idade, época de início e tempo de sintomas, graduação na escala de Vignos e Archibald, níveis de enzimas séricas e presença de distrofina nas biópsias musculares por imunofluorescência. A intensidade dos sintomas, gravidade do quadro clínico, proliferação de tecido ccnjuntivo endomisial e infiltração por tecido adiposo estão inversamente relacionadas à quantidade de distrofina presente nas biópsias e, diretamente, à presença de fibras hipertróficas e fibras angulares escuras atróficas. Nos comentários são abordados alguns aspectos sobre a diferenciação da distrofia muscular de Duchenne e Becker, a distrofina residual nos casos de Duchenne e a importância do teste para o diagnóstico adequado.