O tratamento de pacientes com esclerose múltipla (EM) com imunomoduladores e, mais recentemente, com imunossupressores, modificou o curso natural da doença nos últimos anos. As conclusões e recomendações elaboradas por inúmeros autores a partir de estudos multicêntricos, obrigam-nos a rever e atualizar conceitos, propondo modificações aos órgãos governamentais para aprimorar a assistência aos portadores de EM, objetivo principal deste trabalho. Assim, o Departamento Científico de Neuroimunologia da Academia Brasileira de Neurologia julgou oportuno atualizar as recomendações quanto aos critérios de diagnóstico, classificação das formas evolutivas da EM, criação dos centros de referência e uso de imunomoduladores.
diretrizes; esclerose múltipla; imunomoduladores