O objetivo deste trabalho foi estudar os neurônios do plexo mientérico do ceco de ratos, com diabetes mellitus crônico, induzido por estreptozootocina. Utilizamos quatro grupos de animais. Nos grupos D2 e D8, os animais foram mortos, dois e oito meses, respectivamente, após à indução do diabetes e os grupos C2 e C8 foram controles dos grupos experimentais. Realizamos preparados de membrana corados pelo método de Giemsa e NADH-diaforase. Verificamos que o diabetes não alterava a forma e a disposição dos gânglios do plexo mientérico; provocou redução da densidade neuronal e aumento da freqüência de neurônios fracamente basofílicos. Os efeitos da estreptozootocina provocavam dilatação do ceco ainda evidenciada dois meses após a indução, porém não mais verificada no oitavo mês após indução. A menor freqüência de neurônios no grupo D8 em relação ao grupo C8 deve-se a perda inicial relacionada à toxicidade da droga e posteriormente ao envelhecimento em condição de diabetes.
neurônios mientéricos; diabetes mellitus; plexo mientérico