Objetivo
A hipertensão intracraniana (HIC) ocorre em até 50% de todos os pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). Por isso, é importante estabelecer um modelo animal adequado para estudar a fisiopatologia da HIC refratária, com a perspectiva de desenvolver tratamentos eficazes.
Métodos
Os animais foram submetidos a um protocolo padrão de anestesia. A hipertensão intracraniana foi estabelecida através de insuflação de um balão. As variáveis HIC foram medidas com a pressão intracraniana (PIC) do parênquima, oximetria, epidural e doppler transcraniano.
Resultados
A PIC epidural apresentou elevação mais lenta, comparada com a PIC parenquimal. Houve correlação entre a PIC e a oximetria cerebral. O registro da PIC, oximetria e índice de pulsatilidade foi realizado em todos os animais sem dificuldade.
Conclusão
O modelo descrito parece ser útil para a compreensão de algumas características fisiopatológicas na HIC aguda.
pressão intracraniana; ultrassonografia; doppler transcraniana; modelos experimentais