Revisa-se neste relato o conceito de comunidade terapêutica, destacando-se a importância do ambiente como fator terapêutico, ao lado de outras formas de tratamento (físicos, químicos, psicológicos e sociais). Essa nova feição do tratamento psiquiátrico hospitalar capitaliza sobretudo a utilização das várias relações interpessoais que o paciente estabelece dentro do hospital. São "amizades" transitórias capazes de fortalecerem os conceitos de relacionamento interpessoal do enfermo e, dêsse modo, constituem fator de primeira grandeza no processo curativo. Chama-se a atenção para as possibilidades dêsse esquema em unidades psiquiátricas de um hospital geral.