Os autores apresentam o resultado de uma análise da influência dos fatores sócio-econômicos sobre a evolução do perímetro cefálico. Foram estudadas 2.647 crianças, sendo 1.367 do sexo feminino e 1.280 do sexo masculino. O estudo foi transversal e as idades consideradas foram as seguintes: até 3 dias de idade, 3, 6, 9, 12, 18, 24 e 36 meses. Como indicador das condições sócio-econômicas das crianças estudadas, foi utilizado o gasto mensal "per capita", o que permitiu a divisão da casuística em 3 categorias: 1 = até Cr$ 49,99, 2 = de Cr$ 50,00 a Cr$ 99,99 e 3 = de Cr$ 100,00 ou mais, sendo na época o salário mínimo igual a Cr$ 129,00. A análise mostrou diferenças significativas entre as médias aritméticas obtidas para as categorias 1 e 3, dos 9 meses em diante. Os resultados são cotejados com dados da literatura.