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Geometria do sifão carotídeo e variantes do polígono de Willis na origem de aneurismas da carótida

O presente estudo avaliou as variantes anatômicas do sifão carotídeo e da parte posterior do polígono de Willis em pacientes com aneurismas. Foi realizada uma análise retrospectiva de angiografias cerebrais. O Grupo Controle foi composto por pacientes sem aneurismas. Aneurismas da artéria comunicante posterior (ACP) foram mais frequentes em mulheres (p<0,05), e aqueles da anterior (ACA) em homens (p<0,1). A incidência do tipo fetal da ACP foi maior nos casos com co-ocorrência de aneurisma da ACP (24 versus 8%, p<0,05). Pacientes com aneurisma da ACA tiveram maior incidência de hipoplasia A1 (p<0,0001, OR=32,13, IC95% 12,95-79,71) e menor frequência do da ACP fetal comparados com os controles (p=0,0125). O ângulo do sifão carotídeo era mais estreito em pacientes com aneurismas da ACP (27,3±19,1 versus 34,8±22,6, p=0,028). Em conclusão, um sifão carotídeo estreito e a presença de ACP fetal ou hipoplasia A1 podem causar estresse hemodinâmico, promovendo a formação de aneurismas em indivíduos suscetíveis.

aneurisma cerebral; sifão carotídeo; artéria comunicante fetal; hipoplasia A1; artéria carótida


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