No Brasil, o teste que utiliza tubos de ensaio preenchidos com água aquecida (45ºC) e resfriada (25ºC) é preconizado pelo Ministério da Saúde como forma de avaliar a sensibilidade térmica nas lesões de pele de pacientes com hanseníase. O objetivo deste trabalho foi quantificar o estímulo térmico na pele e a variação das temperaturas da água aquecida e da superfície externa do tubo, durante as sessões de estimulação. O experimento contou com 14 voluntários saudáveis (31,2±11,4 anos), sendo dez do gênero masculino (33,1±13,5 anos) e quatro do gênero feminino (26,5±4,7 anos). Realizaram-se três sessões seguidas de estimulação com quatro estímulos em cada sessão. A temperatura registrada na pele, ao final dos estímulos, apresentou diferenças entre as sessões, atingindo o máximo de 35,8±0,6ºC. Estes valores de temperatura podem ser úteis na avaliação da perda de fibras finas responsáveis pela sensação de aquecimento.
hanseníase; sensibilidade térmica; teste de sensibilidade térmica