Estudo de aspectos sócio-econômicos de 206 pacientes com AVC, atendidos no ambulatório de Doenças Neurovasculares no período de 1991 a 1992. Os principais achados foram: 23% dos pacientes apresentavam idade inferior a SO anos; o estado civil casado era significantemente mais frequente nos homens; 82% dos pacientes eram analfabetos ou semianalfabetos e 60% vivem com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. O impacto sócio-econômico causado pela instalação de um AVC em um membro da família é sempre grande. O baixo índice de educação e a baixa renda são os principais fatores que contribuem para o mau controle da doença, influenciando diretamente na compreensão a respeito da importância do tratamento e prevenção. Ressaltamos a importância da atuação do Serviço Social para detectar e orientar a solução de problemas na esfera sócio-econômica para obtenção de melhor controle médico.
acidente vascular cerebral; estado sócio-econômico; escolaridade; assistência social