OBJETIVO: Estudar a eficiência do uso da infusão de morfina intratecal, no tratamento da espasticidade. MÉTODO: Doze pacientes com espasticidade refratária a tratamento clínico foram estudados. Dez eram do sexo masculino e dois do feminino. A idade média foi 34,4 anos (20 a 61 anos). A média inicial da escala de Ashworth foi 4,6. Todos foram submetidos a implante de bomba de infusão para infusão Intratecal de morfina. RESULTADOS: Ao final do tratamento o valor da escala de Ashworth foi 2,2. A dose média de infusão intratecal de morfina foi 0,95 mg, com freqüência de aplicação de 1,8 vezes/dia. Como complicações, quatro pacientes desenvolveram prurido, dois náuseas, dois retenção urinária e todos melhoraram com diminuição da concentração da morfina intratecal. Um paciente foi submetido à revisão da bomba de morfina por extrusão do cateter. CONCLUSÃO: O uso de morfina intratecal para o tratamento de espasticidade refratária a tratamento clínico é eficaz e com poucas complicações.
espasticidade; morfina; infusão intratecal