São estudados os resultados obtidos em 47 cordotomias percutâneas realizadas em 43 pacientes. A técnica utilizada, os reparos anatômicos, o controle radiológico e o neurofisiológico são descritos e comentados. Não foi observada diferença nos resultados tendo como referência a duração e o tipo de dor, bem como a existência prévia de deficiência sensitiva. As complicações decorrentes da lesão medular são descritas e comparadas com as relatadas na literatura, observando-se resultados semelhantes. O estudo da casuística permite concluir que o método é útil, pouco traumático, podendo ser indicado em pacientes em mau estado geral. A realização da lesão, com o paciente acordado, oferece a vantagem de um controle mais preciso dos resultados imediatos.