O autor procura resumir os estudos de Kleist e seus colaboradores referentes às psicoses degenerativas ou fasofrenias, grupo constituído por psicoses atípicas, benignas, fásicas e cíclicas, que apresentam sintomatologia rica e variada devido a seus caracteres heredológicos mistos e atenuados. A princípio estas doenças foram consideradas como aparentadas aos grandes grupos endógenas - psicose maníaco-depressiva, paranóia e epilepsia - e foram classificadas como colaterais aos mesmos, por motivações práticas e históricas, como assinalou Kleist, para o qual os caracteres benignos seriam devidos à degeneração da morbilidade genética da doença. São apresentadas as diversas sistematizações dessas doenças com comentários sumários sôbre os vários quadros clínicos. O autor insiste na importância da identificação destas psicoses desde que representam cêrca de 25% das doenças mentais endógenas. Além disso, como remitem sem deixar defeito, não devem ser confundidas com a esquizofrenia como ocorre freqüentemente. Seu diagnóstico correto evitará também exageros de apreciação quanto à eficácia de novas drogas terapêuticas que dia a dia surgem no campo psiquiátrico.