Trata-se de estudo multidisciplinar, cujo objetivo é a obtenção de modelo discriminatório entre diagnóstico de tumores do ângulo ponto-cerebelar (APC) e de distúrbios otorrinolaringológicos. Presentemente, a realização de um acurado exame neurológico e/ou otorrinolaringológico é incapaz de firmar diagnóstico de tumor do APC, sem valer-se de exames radiológicos de alto custo (tomografia computadorizada, ressonância magnética). O modelo proposto foi obtido através da utilização de técnicas de inteligência artificial e apresentou bom nível de acurácia (88,4%) no teste de novos casos, considerando-se apenas o exame clínico e sem o auxílio de exames radiológicos.
tumor do ângulo ponto-cerebelar; distúrbio otorrinolaringológico; inteligência artificial; aprendizagem automática; indução em árvores de decisão