Objetivo
O presente estudo teve como objetivo avaliar os sintomas de ansiedade e depressão de adolescentes com epilepsia comparados com adolescentes sem epilepsia.
Método
A amostra consistiu: grupo caso (50 indivíduos) atendidos no ambulatório de epilepsia infantil do Hospital Universitário e grupo controle (51 indivíduos) de escolas públicas. Os instrumentos utilizados foram: cartão com dados demográficos e de epilepsia, Beck Depression Inventory e State-Trait Anxiety Inventory.
Resultados
Os resultados não mostraram diferenças significativas entre os grupos em relação à depressão e ansiedade, mas ambos os grupos apresentaram escores moderados de ansiedade. Foi encontrada correlação entre baixa pontuação de ansiedade e crises não frequentes e percepção de controle de crises; altas pontuações de ansiedade e depressão e ocorrência de crises em lugares públicos.
Conclusão
Variáveis psicossociais e da doença são contingências importantes no comportamento adaptativo e controle do humor em uma doença crônica como a epilepsia.
epilepsia; adolescência; depressão; ansiedade; frequência de crises; percepção de controle de crises; ocorrência de crises em público