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Quando não é esclerose múltipla: abordagem baseada em casos

Objetivo

Apresentar uma série de casos de pacientes previamente diagnosticados como esclerose múltipla (EM) que tiveram um diagnóstico final alternativo, e descrever os sinais clínicos e paraclínicos que levaram à esta mudança.

Método

Nove pacientes encaminhados para confirmação diagnóstica de EM. Revisamos os prontuários, imagens de ressonância magnética (MRI) e líquido cefalorraquidiano.

Resultados

Houve uma média de três sintomas típicos de EM e quatro sinais de alerta por paciente. Sinais de alerta de ressonância magnética foram encontrados em 88,9% dos casos, com média de 3 por paciente.

Conclusão

Identificou-se que, não só os pacientes com diagnóstico incorreto não cumprem critérios de diagnóstico, mas também como os sinais de alerta já descritos são uma ferramenta útil na diferenciação de EM de outras doenças. Esta informação é importante para orientar a assertividade diagnóstica, especialmente para os clínicos e neurologistas gerais, com interferencia direta no tratamento, prognóstico e qualidade de vida do paciente.

esclerose múltipla; diagnóstico; clínico; ressonância magnética


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