Objetivo
Descrever a casuística de pacientes atendidos no setor de Neuroimunologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) de 1994 a 2013.
Método
Analisamos o diagnóstico final de todos os pacientes atendidos de 1999 a 2013, sendo o diagnóstico revisado na última consulta e estabelecido de acordo com os critérios específicos para cada doença. O volume de atendimentos clínicos e não clínicos (relatórios e receitas) foram contabilizados para avaliar a carga de trabalho da equipe.
Resultados
1.599 pacientes foram avaliados: 816 com esclerose múltipla (EM), 172 com síndromes clínicas isoladas, 178 com neuromielite óptica (NMO), 216 com outras doenças desmielinizantes, 20 com doenças metabólicas, 42 com doenças vasculares e 155 com outros diagnósticos ou diagnósticos indefinidos. Identificamos uma média de 219 consultas e 65 solicitações de relatórios por mês.
Conclusão
Identificamos que 15% dos pacientes atendidos tem NMO. Por ser uma doença mais incapacitante que a EM estes dados podem ser importantes para o planejamento de políticas de saúde locais.
esclerose múltipla; neuromielite óptica; epidemiologia; São Paulo