Eletrodiagnóstico da síndrome do túnel do carpo (STC) foi estudado prospectivamente em 95 mãos sintomáticas. As técnicas estudadas foram realizadas em todas mãos com latência medida no ínicio dos potenciais e pelo menos uma delas estava anormal dentro dos limites descritos: 1. Latência punho- II dedo (PD), anormal > ou = 2,8 ms, 140 mm; 2. Latência palma-punho (PP), anormal > ou = 1,8 ms, 80 mm; 3. Comparação de latência palma-punho mediano-ulnar (CP), anormal > ou = 0,4 ms, 80 mm; 4. Comparação de latência mediano-ulnar, punho- IV dedo (CMU), anormal > ou = 0,5 ms, 140 mm; 5. Comparação de latência mediano-radial, punho- I dedo (CMR), anormal > ou = 0,4 ms, 100 mm. Todas 95 mãos selecionadas tiveram PD <= 3,5 ms (STC leve). Concluiu-se que a CMR foi a técnica mais sensível para STC leve (97,8%) e o único método comparativo com todos potenciais de ação obtidos; seguiram-se CP (88,4%), PP (84,2%), CMU (72,6%) e PD (68,4%).
síndrome do túnel do carpo; neuropatia compressiva; nervo mediano; condução nervosa