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Nomeação e aprendizagem verbal na doença de Alzheimer, no comprometimento cognitivo leve e no envelhecimento sadio com baixa escolaridade

RESUMO

A linguagem tem se mostrado uma ferramenta eficiente para diferenciar grupos de idosos saudáveis dos com deficiências cognitivas. O artigo objetiva discutir o impacto do nível educacional na nomeação, na aprendizagem verbal (AV) com pistas semânticas e no MEEM no envelhecimento saudável em três níveis de escolaridade (muito baixa: 0-3 anos, baixa: 4-7 anos e alta: >8 anos) e em dois grupos clínicos de escolaridade muito baixa e baixa (Doença de Alzheimer – DA – e Comprometimento Cognitivo Leve - CCL), comparados a controles saudáveis. Participaram 101 controles, 17 CCL e 19 DA. Comparações entre grupos saudáveis demonstraram um efeito da escolaridade no MEEM, mas não nas tarefas de nomeação e de AV. Considerando as comparações entre os grupos clínicos, tanto a nomeação quanto a AV os diferenciaram. Os resultados corroboram a pressuposição de que a tarefa de AV com pistas semânticas é válida para diagnosticar CCL e DA, não sendo influenciada pela escolaridade.

Palavras-chave:
aprendizagem verbal; doença de Alzheimer; disfunção cognitiva

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