A hemorragia intraparenquimatosa cerebral (HIC) apresenta altas taxas de incapacidade e sequela neurológica.
Objetivo
Avaliar a presença de spot sign como preditor de expansão e pior prognóstico no follow-up de HIC não-traumática em brasileiros.
Método
Usamos a ângio-tomografia para estudar prospectivamente 65 pacientes consecutivos (40 homens 61,5%), com idades variando de 33 a 89 anos (mediana 55 anos). Evolução clínica e achados de imagem foram correlacionados com a interpretação dos achados do exame inicial.
Resultados
73,7% dos indivíduos com spot sign no estudo tomográfico inicial evoluíram para óbito e, na sua ausência, a taxa de mortalidade foi 43,0%. Enquanto a expansão da HIC foi detectada em 75% dos pacientes com spot sign, ela foi notada em 9% daqueles sem este sinal.
Conclusão
O spot sign mostrou-se forte preditor de expansão da HIC não traumática e representa maior risco de morte hospitalar nesta coorte de pacientes.
spot sign; ângio-TC; acidente vascular cerebral hemorrágico; hemorragia cerebral