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Atrofia cortical bilateral após traumatismo cranioencefálico grave e hematoma extradural

Relatamos o caso de um paciente de 43 anos, com traumatismo cranioencefálico grave, com grande hematoma extradural, Escala de Coma de Glasgow 3 e pupilas fixas e dilatadas. O paciente foi prontamente submetido à evacuação cirúrgica da lesão mas permaneceu em estado vegetativo persistente no período pós-operatório. As TC de crânio realizadas antes da cirurgia e nos períodos pós-operatórios precoce e tardio revelaram comparativamente extrema atrofia cerebral bilateral. As conseqüências tardias do traumatismo craniano grave afetam drasticamente o prognóstico dos pacientes, sendo sua prevenção, e a neuroproteção contra a injúria secundária ainda um desafio terapêutico para os neurocirurgiões.

atrofia cerebral; hematoma extradural; hematoma epidural; traumatismo craniano grave; injúria secundária


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