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Neuropatias periféricas na infância: uma abordagem neuropatológica

As neuropatias periféricas afetam as crianças mais frequentemente do que os adultos jovens e de meia idade, mas menos frequentemente do que os mais velhos. Diferem das dos adultos pela alta incidência de neuropatias hereditárias, incluindo as associadas a doenças metabólicas e degenerativas do sistema nervoso central; pela baixa incidência de neuropatias tóxicas e associadas a doenças sistêmicas; e pela menor incidência de polineuropatias crônicas adquiridas. As biópsias de nervo são indicadas se o diagnóstico não for feito com estudos clínicos, eletrofisiológicos e outros métodos de investigação, e só devem ser realizadas em laboratórios que dispõem de técnicas apropriadas para estudo do nervo. É importante conhecer o desenvolvimento do nervo periférico, a espessura da mielina e a distribuição das fibras quanto ao calibre, segundo a faixa etária. Nesta revisão são abordados os principais aspectos morfológicos das neuropatias mais frequentes na infância - formas adquiridas (inflamatórias, desmielinizantes) e hereditárias (sensitivo-motoras, sensitivo- autonômicas, atáxicas e associadas a doenças metabólicas e degenerativas).

neuropatias periféricas; infância; biópsia de nervo; morfologia


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