Foram estudados 68 pacientes epilépticos, com disritmia occipital no eletrencefalograma. A investigação foi desenvolvida quanto ao tipo de crise, à idade de início da doença, ao tempo de doença, à freqüência das crises e à evolução com tratamento medicamentoso, relativamente às disritmias occipitais paroxísticas e contínuas. Os resultados obtidos foram comparados com as epilepsias de modo geral e analisados em índices percentuais, tendo os autores chegado às seguintes conclusões: 1) em 65 casos (94%) havia manifestações convulsivas, sendo que em 50 (73%) as convulsões eram secundárias; 2) em apenas 7% dos casos havia sintomas visuais precedendo as convulsões; 3) a doença teve início precoce nas epilepsias occipitais em relação às epilepsias em geral; 4) o tempo de doença foi menor nas epilepsias occipitais; 5) as formas mais severas da doença predominaram nas epilepsias em geral; 6) não houve diferenças marcantes, quanto à evolução, entre as epilepsias occipitais paroxísticas e contínuas; 7) a evolução global das epilepsias occipitais não foi tão favorável quanto a das epilepsias em geral.